Preste bastante atenção ao texto bíblico em Apocalipse 5
“Tu és DIGNO de receber o livro e de abrir os seus selos, pois fostes MORTO e com Teu Sangue COMPRASTE para Deus gente de toda tribo, língua, povo e nação. Tu os constituintes REINO e SACERDOTES para o nosso Deus e eles REINARÃO sobre a terra. (Ap 5.9-10)
“Digno é o Cordeiro que foi morto de receber PODER, RIQUEZA, SABEDORIA, FORÇA, HONRA, GLÓRIA e LOUVOR… para todo o sempre” (Ap 5.12-13
É impossível não sentir a força poderosíssima desses textos em relação à quem é o Senhor Jesus Cristo, em toda a sua plenitude, santidade e bondade, e de outra parte, quem é o ser humano. A distância ontológica, isto é, de essência e natureza, é intransponível! O Salmo 8 expressa esse maravilhamento da seguinte forma: “Que é o homem mortal para que te lembres dele?
A única resposta possível é: “Nada”, “ninguém”. No entanto, apesar desse ABISMO ontológico, de um lado um Deus totalmente digno, e de outro, seres humanos totalmente indignos (tanto a Bíblia o afirma, quanto a experiência humana o demonstra), somos informados pelas Escrituras que Deus tem PRAZER em se relacionar com esses seres imperfeitos mas que carregam ainda em si mesmos a imagem do Criador.
Se não compreendermos a quase impossibilidade desse quadro, jamais vamos entender o que a Bíblia designa como experiência de ADORAÇÃO. Se não entendermos esse DISTANCIAMENTO em termos de SANTIDADE entre Deus e o Homem, jamais reconheceremos o imenso VALOR da oferta divina de INTIMIDADE na adoração bíblica!
Daí a adoração ser comumente confundida com um "tipo de música", um "tipo de programa de culto", uma "experiência esotérica", ou mesmo um "ritual tradicionalista". Nada disso pode ser confundido com a adoração bíblica, embora ela possa acontecer em alguns desses programas eclesiásticos.
Então o que é Adoração? Adoração é reconhecer QUEM Deus é, e render-lhe o culto que lhe é devido, por ser o Criador de todas as coisas, bem como o Resgatador dos seres humanos pecadores, tais como eu e você! Sabemos que estamos adorando de forma genuína quando aprendemos a experimentar ALEGRIA e PRAZER por estar na PRESENÇA de Deus, reconhecendo quão grande e maravilhosa é a Salvação de Deus!
Reflita sobre isso! Isso precisa acontecer tanto no seu âmbito pessoal (devocional diário), quanto no seu convívio comunitário (adoração coletiva semanal). Ambas são necessárias. Uma prática não substitui a outra; ao contrário, se complementam e geram vida espiritual saudável tanto para a pessoa como para a sua Comunidade de Fé! Falaremos mais sobre isso. Por enquanto, pergunte a si mesmo:
Para isso se tornar uma realidade na minha vida, o que eu preciso: a) manter, b) retirar, c) incluir, d) transformar, no meu dia-a-dia e em relação à celebração comunitária?
Seu Pastor em serviço,
EMANOEL FLORÊNCIO MANNÔ
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