quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Fugindo das Armadilhas de Um Coração Egoísta



Devocional #21

Somos ensinados pela Bíblia de que seguir a Jesus é acima de tudo tornar-se um tipo de pessoa, e isso tem a ver diretamente com o tipo de coração que desenvolvemos, ou mais especificamente, quais são as motivações do nosso coração.

É preciso uma vigilância constante sobre o nosso coração sob pena dele ir acolhendo sementes de maldade de forma tão sutil que muitas vezes nos passam despercebidas.

Ninguém de se torna mal de um dia para o outro. Isso sempre é um processo. Que tipo de pessoas vamos nos tornando, tem a ver com o que alimentamos em nosso coração.

A história de vida do primeiro rei do reino unido de Israel revela essa realidade. Saul começou até bem, mas não cuidou do seu coração, permitindo-se concessões morais, éticas e espirituais que lhe levaram à ruina.

A história de vida de Saul revela como o coração humano funciona; como ele pode se corromper sutilmente fazendo apenas a sua própria vontade; como o coração humano pode se tornar um coração dividido.

Quem era Saul?
Era daquelas pessoas impressionantes. Talvez pudéssemos identifica-lo no padrão “loiro, alto, bonito e sensual”. Saul, o primeiro rei de Israel foi a pura expressão do poder enganoso das aparências.

Deus permitiu que o povo de Israel sofresse ao ser governado por um rei vaidoso, soberbo e desobediente.
O povo não queria um rei aprovado por Deus, mas um rei que tivesse aparência de rei. Eles queriam imitar as outras nações. E Saul assumiu esse papel.

A motivação de Saul era satisfazer aos seus próprios desejos. Sua desobediência e a vaidade lhe reservaram um final trágico: a vergonha e o suicídio.

Diz o texto bíblico: “Saul morreu assim porque foi infiel a Deus, o SENHOR. Ele desobedeceu aos mandamentos de Deus e consultou os espíritos dos mortos” (1Crônicas 10:13)

Saul não era tão tolo ao ponto de, deliberadamente, fazer a vontade de Satanás. Mas Saul foi convencido sutilmente pelo maligno, a não fazer a vontade de Deus, deixando-se aprisionar pelo seu próprio ventre, sua própria vontade.

O jeito que Saul conduziu a sua vida revela que o melhor jeito de o maligno convencer você a não fazer a vontade de Deus, é estimular você a fazer a própria vontade!

É convencer você a fazer “o que vier na telha”. É dar vazão irrefletidamente às suas vontades. É tornar-se escravo das pulsões do corpo e da alma, sucumbindo aos desejos mais imediatos.
  
Saul viveu apenas voltado para si mesmo e para os próprios desejos, e o resultado foi uma final de vida trágico e desonroso.

Sua vida soa como um alerta das armadilhas de um coração que vai se alimentado de egoísmo ao longo do tempo.

Talvez tenha faltado a Saul conversar com o seu coração e dar ordens à ele, assim como Davi fazia com a sua alma.


Oração: Pai amado, livra-nos de confiar cegamente nos caminhos propostos pelo nosso coração. Faz-nos enxergar e fugir das armadilhas que sutilmente pode nos corromper a alma e nos impedir de viver os Teus planos. Em Nome de Jesus. Amém!