Eu te louvarei, Senhor, de todo o meu coração; na presença dos deuses a ti cantarei louvores. (Salmo 138.1)
A adoração, isto é, o reconhecimento e a gratidão a Deus por Ele ser quem é, e fazer o que faz, coloca nossa vida na sintonia do próprio Deus, gerando um duplo benefício. Ao reconhecermos QUEM Deus é, isto é sua IDENTIDADE, passamos também a identificar corretamente QUEM NÓS SOMOS. Essa dupla percepção de IDENTIDADES, define se vamos viver uma vida como PAGÃOS - gente que acha que pode ignorar Deus-, ou como cristãos em missão, gente que coloca todas as coisas sob o senhorio de Cristo.
Nunca é demais lembrar que faz parte da natureza humana ADORAR. Fomos criados com essa “necessidade”, por assim dizer. É uma realidade tão inescapável que tanto é ensinada pela Bíblia Sagrada, quanto é sentida pela nossa experiência diária.
Então a questão passa a ser a seguinte: se somos seres que buscamos transcendência, se não adorarmos a Deus, iremos adorar QUALQUER outra coisa ou pessoa, e transformá-la em um ÍDOLO, isto é, um FALSO-DEUS. E todo falso-deus apela para a distorção da nossa visão de mundo e do engano dos nossos sentimentos.
Se não adorarmos a Deus, iremos “adorar”, a carreira profissional, o lazer, um filho, um romance, o dinheiro, um vício, um time de futebol, o conforto, relacionamentos, ideologias, enfim, a lista é interminável.
O problema é que qualquer uma dessas “coisas”, vai exigir tudo de nós - especialmente tempo, recursos e habilidades - e, embora possam oferecer alguma “satisfação” momentânea, acabarão por nos decepcionar e nos levar a estados depressivos. Pior ainda! Como sempre acontece com um falso-deus, esses ídolos deixarão a impressão de que “não podemos viver sem elas”, gerando assim um duplo sofrimento.
A Bíblia afirma que somente Deus é digno de adoração. E há inequívocas razões para isso. Vejamos algumas delas:
1) Ele é o criador e sustentador de tudo o que existe e como tal devemos nossa existência à Ele;
2) Através de Jesus, Deus sacrificou-se a si mesmo em nosso benefício para pagar uma dívida moral e espiritual impagável e que era totalmente nossa;
3) somente Deus pode ser adorado porque Ele é perfeito em tudo o que faz, e não pode haver nEle nenhum vício, equívoco ou qualquer falha de caráter, portanto é absolutamente confiável, e
4) Ele é onipotente, onipresente, onisciente, totalmente justo e santo, portanto capaz de fazer tudo o que lhe apraz, ao mesmo tempo que é “incapaz” de fazer o mal ou se equivocar!
Veja que nada e ninguém nesse mundo pode assumir essas características acima. Além do mais a Bíblia nos assevera que para além de tudo isso, somos profundamente amados por Deus, de tal sorte que este amor custou a vida do Seu único e precioso filho Jesus Cristo!
Saber e refletir sobre a beleza e necessidade da adoração é absolutamente necessário, mas não suficiente. Precisamos dar uma resposta a esse amor através da nossa vida, especialmente como usamos nosso TEMPO, DINHEIRO e DONS.
Se dizemos que amamos a Deus e o adoramos, mas o uso dos nossos RECURSOS não revelam isso, então estamos vivendo sob engano e flertando com a mentira, e a Bíblia nos ensina que os mentirosos tem um “pai” e ele não se chama Deus Altíssimo!
Portanto, encorajo você a continuar se questionando. Em relação a tudo isso, o que eu preciso:
- MUDAR em minha vida;
- RETIRAR da minha vida;
- INCLUIR na minha vida
- MANTER na minha vida
De seu pastor em serviço,
EMANOEL FLORÊNCIO MANNÔ