“Não chores! Eis que o Leão da Tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro (da história) e os seus sete selos”. (Apocalipse 5.5)
No livro do Apocalipse somos apresentados à uma imagem incrível de uma experiência de adoração. João, apóstolo, está exilado em uma ilha chamada Patmos e lá tem uma visão de uma PORTA ABERTA NO CÉU.
A imagem não podia ser mais contrastante. De um lado, João vê o CAOS aqui na Terra; de outro, vê as maravilhas do céu! De um lado, vê os primeiros cristãos sendo oprimidos pelo Império Romano com prisões, açoites, exilamentos e mortes; de outro lado vê Cristo reinando na história e para além da história.
Com essa porta do céu que lhe fora aberta, João começa a ter uma experiência de adoração que brota do caos. Se na Terra, a história do mundo e de sua vida pessoal parece caótica e caminhando para para a vitória do mal sobre o bem, ao olhar através da PORTA DO CÉU que lhe fora aberta, João tem uma visão completamente diferente da História.
Nesta visão, Cristo está reinando e sendo adorado no Céu e está abrindo os “selos” que representam os períodos da história humana, até que, como em uma antecipação do final da história, lhe é mostrada uma reunião magistral de de “gente de toda tribo, língua, povo e nação” que irrompem numa experiência de adoração cósmica dizendo: “Digno é o Cordeiro que foi morto de receber poder, riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor”!
Essa experiência de adoração de João no Apocalipse diz muito à respeito do significado de uma boa teologia da ADORAÇÃO. Enquanto não nos reunimos à grande assembléia cósmica de seres celestiais no final da história humana, precisamos ter os olhos abertos pelo Espírito de Deus para enxergar a PORTA DO CÉU que nos é aberta quando ADORAMOS aqui na Terra.
E aqui é o ponto! A adoração é muito mais do que a experiência de cantar louvores em uma celebração. Adoração é ter uma visão do Céu em meio ao caos do mundo em que vivemos. E isso precisa acontecer diariamente! É enxergar uma porta no céu que se abre, para que jamais percamos a visão daquilo que nos espera, mesmo que nossa história aqui nesse mundo repleto de injustiças, doenças, corrupção e desesperanças estejam nos oprimindo ao ponto de chorarmos como João chorava.
Adoração é uma visão do céu em meio ao caos reinante no mundo. Mas é ainda mais do isso: é aprender ter alegria em Deus e prazer em sua lei (Sua Palavra), para além de qualquer oferta de alegria em um mundo enganoso e repleto de falsos-deuses como o que vivemos.
Só assim, da mesma forma que João, ouviremos um dos seres celestiais a nos dizer: “Não chores! Eis que o Leão da Tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro (da história) e os seus sete selos”.
Uma porta no céu! É o que precisamos enxergar para viver uma verdadeira experiência de adoração. Isso implica em continuar nos perguntando:
- O que preciso MUDAR em minha vida?
- O que preciso INCLUIR em minha vida?
- O que preciso MANTER e persistir em minha vida
- O que preciso TRANSFORMAR em minha vida?
#QuemAmaSeEnvolve - De seu pastor em serviço,
EMANOEL FLORÊNCIO MANNÔ
