Texto para memorização
“Estando
ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para o seu filho, e o
abraçou e beijou...meu filho, você está sempre comigo, e tudo o que eu tenho é
seu.” (1)
O
capítulo 15 de Lucas nos relata aquela que é considerada uma das mais
conhecidas histórias da Bíblia: a parábola do Filho Pródigo.
Eis
a história: um homem tinha dois filhos. O mais novo disse ao pai: “quero minha
herança agora mesmo”. O pai, então, dividiu a propriedade entre os dois filhos.
O filho mais novo foi embora e logo desperdiçou tudo o que tinha. O filho mais
velho ficou e continuou seus deveres cotidianos, porém com um indisfarçável
descontentamento.
Passado
um tempo, o filho mais novo, arrependido e falido, volta para casa e recebe o
perdão do pai. O filho mais velho fica enciumado e revoltado e fala
desrespeitosamente com o pai, mas também é aconselhado e perdoado.
O mais surpreendente nessa história
contada por Jesus é que ambos os filhos mereciam severa repreensão. O mais novo
por levar uma vida devassa e desperdiçar tudo o que tinha; o mais velho por
faltar-lhe com a consideração e desrespeitar sua autoridade. Ambos agiram
errado, ambos mereciam punição, ainda mais numa sociedade patriarcal como era a
região da Palestina à época.
Porém, o que vimos é um Pai
absolutamente generoso. Se o filho mais novo foi negativamente pródigo em sua
licenciosidade, e o filho mais velho foi negativamente pródigo em seu egoísmo,
o Pai foi positivamente pródigo em sua generosidade e misericórdia.
Essa
parábola talvez devesse se chamar: “O Pai
pródigo”.
Mais
do que um filho pródigo, a Bíblia nos revela um Pai pródigo. Como nessa
história o pai é uma figura do próprio Deus, vemos que o Deus da Bíblia é um
Deus pródigo. Pródigo em amor e generosidade; até mesmo sua justiça é generosa!
Deus
não deixa de ser justo para poder ser generoso. Ele não abre mão de sua justiça
porque isso equivaleria ele deixar de ser Deus. Então como é que ele pode
exercer misericórdia sem deixar de ser justo? A única resposta possível é: por
causa do que Jesus Cristo fez pela humanidade.
Na
cruz, a justa ira de Deus, como resultado de sua justiça, recaiu inteiramente
sobre Jesus. Toda a culpa e pecado do mundo inteiro, incluindo o meu e o teu
pecado, recaiu sobre o cordeiro de Deus.
Satisfeita a justa ira de Deus contra o pecado, isto é, satisfeita a justiça de
Deus, então a misericórdia nos alcançou de uma vez por todas porque “graças ao
grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias
são inesgotáveis. Renovam-se cada manhã; grande é a sua fidelidade.” (2)
Para
podermos andar com Deus em plena comunhão e alinhamento de vontade, precisamos
fazer da generosidade a marca da nossa vida. Isto significa não apenas fazer o
ordinário, mas fazer o extraordinário, como fez o Pai pródigo!
© Emanoel Florêncio Mannô
(1) Lc
20.20-31 (2) Lm 3.22-23
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Oração
Querido
Deus, muito obrigado por sua misericórdia inesgotável, que nos chega todos os
dias pelas manhãs e se estende até o anoitecer! Sem essa graça não nos seria
possível viver, e, sabemos que quando não a reconhecemos vivemos uma vida
medíocre nesse mundo. Ajude-nos agora a praticar essa misericórdia e graça para
com as pessoas, e, caso não consigamos fazê-lo sinceramente que ainda possamos
ser alcançados com seu amor, de um Deus que é pródigo. Amém.
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esse texto e o incentivamos a fazê-lo, desde que não altere seu formato,
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