Texto para memorização:
“O Senhor aprova o caminho dos justos...” (1)
A
Bíblia conta a história de um homem chamado Jó.
Ele viveu numa cidade do oriente antigo chamada Uz. Não se sabe exatamente o período em que ele viveu, mas sua
história provavelmente remonta a época do Gênesis. O livro da Bíblia, que leva
o seu nome, assim o define logo em seu início: “Era homem íntegro e justo; temia a Deus e
evitada fazer o mal.” (2)
Sua
riqueza era incomparável, seus filhos e filhas eram belos e admirados; seus
empregados lhe eram gratos; seus rebanhos, os maiores e mais produtivos. No
entanto, o dia mal também chegou a Jó. As notícias de desgraças lhe chegaram
aos montes. Perdera tudo o que alguém pode perder de mais valioso na vida: os
bens, a família e a saúde. Tudo isso em um só dia!
Mas
Jó era um homem íntegro. Nem mesmo em seus piores dias, em suas piores dores,
em seus piores questionamentos, ele deixou de temer a Deus e evitar o mal: “O Senhor o deu,
o Senhor o levou; louvado seja o nome do Senhor.” (3)
Diante
de sua tragédia, seus amigos mais íntimos, e até mesmo sua mulher, lhes
disseram para abandonar sua vida de justiça, abandonar ao seu Deus, e então
acabar com sua miserável existência. No meio de sua provação ele responde: “Eu sei que o meu
redentor vive”. Ele tinha consciência de que vivia sob os olhos de
Deus!
Jó
não abandona sua vida de justiça nem mesmo diante das piores tragédias pessoas
e familiares. Nem mesmo os filosóficos argumentos de seus três amigos Elifaz, Bildade e Zofar, encontram em Jó
sinais de injustiça. Jó não peca e nem culpa a Deus!
Já
no final de sua provação, diante da resposta do próprio Deus, Jó adora ao
Senhor: “Sei
que podes fazer todas as coisas; nenhum dos teus planos pode ser frustrado”.
“Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos de
viram”. (4) Eis
a consciência de um justo!
No
final de sua vida, Deus não apenas restituiu o que Jó havia perdido, mas o
tornou ainda mais próspero que no início de sua vida. A vida de justiça desse
patriarca refletiu até mesmo na vida de seus amigos, que receberam o favor de
Deus a partir de sua oração. Assim é uma vida de justiça. Ela transborda em
bondade e bênçãos.
Como
diz o autor do livro aos Hebreus, “estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas”, gente
cuja vida de justiça nos inspiram para que “corramos com perseverança a corrida que nos é proposta,
tendo os olhos fixos em Jesus, autor e consumador da nossa fé.” (5)
Portanto,
sigamos o conselho bíblico: “fortaleçam as mãos enfraquecidas e os joelhos
vacilantes. Façam caminhos retos para os seus pés.” (6) Porque
deveríamos fazer isto? Ora, porque como diz o salmo 1, “o Senhor aprova o caminho dos justos”.
© Emanoel Florêncio Mannô
(1) Sl
1.6 (2) Jó 1.1 (3) Jó 1.21 (4) Jó 42.2,5 (5) Hb 12.1-2 (6) Hb 12.12
________________________
Oração
Querido
Deus, muito obrigado pela tua graça para conosco. Sabemos que por mais que nos
julguemos ou de fato sejamos bons ainda assim coisas ruins podem acontecer
conosco, pois coisas boas ou más acontecem com pessoas boas ou más, assim como
ocorreu com Jó. Queremos ser contados na lista de homens íntegros e justos por
conta do que o Senhor fez e faz continuamente em nós. Ajude-nos a viver de
forma que agrade o seu coração e mesmo que passemos por situações que nos tirem
o fôlego e nossos amigos ou familiares nos abandonem, possamos ser achados
justos perante o inimigo de nossas almas e diante de Ti. Pedimos no nome do teu
filho, Jesus. Amém.
________________________
O leitor tem permissão para divulgar e distribuir
esse texto e o incentivamos a fazê-lo, desde que não altere seu formato,
conteúdo e que informe os créditos de autoria.